
De acordo com o SINTE/RN, a
falta de diálogo do governo Rosalba pode gerar nova onda de greves em
2013, pois já se passaram dois anos e os secretários continuam
protelando o atendimento à categoria até mesmo para audiências.
A coordenadora geral Fátima Cardoso afirma que é preciso denunciar essa estratégia do governo. “Temos conhecimento suficiente para saber que esse jogo de cenas tem o objetivo esgotar a paciência da categoria”,
criticou. A sindicalista afirma que o governo pode experimentar do seu
próprio veneno, uma vez que a população não aprova esse estilo de
governo sem diálogo. “O resultado desse descaso poderá ser uma nova onda de greve dos servidores públicos”, concluiu.
O SINTE criticou que não é pago o plano
de carreira dos funcionários, nem aos aposentados e pensionistas. Deixou
de pagar a primeira parcela do plano de carreira a muitos funcionários
e, o que é mais grave, ignora que em julho de 2013 já deve ser
implantada outra etapa do plano (promoções e gratificações previstas na
lei).
Entre outras críticas negativas sobre o Governo estão:
- Deve o pagamento das promoções verticais e assinou compromisso com a categoria este ano;
- Deve a revisão do plano de carreira;
- Não encaminhou o projeto de lei que reorganiza os portes das escolas e melhora as gratificações dos diretores;
- Não aplica a lei do Piso Salarial referente ao 1/3 de hora atividade;
- Não fez a comissão para a avaliação de desempenho que está vinculada à promoção das letras;
- Não pagou as promoções verticais de 2006 e a gratificação de títulos em outubro conforme prometido di dia 15 do mesmo mês em nota no seu site;
- Não enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei da Gestão Democrática, uma proposta da comunidade escolar desde 2010;
- Ainda não convocou os aprovados no último concurso mesmo já tendo determinação da justiça para isso;
- Não pagou o retroativo do piso aos profissionais da ativa e aos aposentados.
Fátima Cardoso critica o descaso da governo do estado. “O
Governo espera que se cruzemos os braços? A secretaria de Educação tem
noção de sua omissão? Não seremos nós a dizer o que eles têm que fazer.
Seremos nós a definir o que vamos fazer. A sociedade sabe que a greve
não é desejada, mas é a medida certa para que o governo não continue
indiferente aos serviços básicos da população”, disse a sindicalista.

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